Há tempos a indústria joalheira brasileira recebe destaque internacional por causa do design das peça que, com criatividade e irreverência, impulsionou as exportações nos últimos anos. Mas, para além do design, há duas pedras que identificam o país e encantam por sua beleza e características próprias: o Topázio Imperial e a Turmalina Paraíba.
De cores laranja, rosa, salmão ou até avermelhada, o Topázio ganhou a chancela “imperial” em seus primeiros registros, na Rússia Czarista. Atualmente, a produção comercial só acontece no Brasil, em Ouro Preto. É da cidade mineira que a pedra segue para joalherias mundo afora.
O tom avermelhado do Topázio Imperial é o mais raro e valorizado.
Já a Turmalina Paraíba recebeu esse nome por ter sido descoberta em jazidas no interior do Estado da Paraíba. A extração da pedra começou na década de 80, mas hoje é cada vez mais escassa (no Brasil, ela está quase extinta, mas ainda é encontrada na África) - elevando ainda mais o preço da gema no mercado internacional. Por causa de sua raridade, é pouco conhecida, e por isso, tem demanda relativamente pequena. Se sua fama fosse como a dos diamantes, por exemplo, ela seria disparada a pedra mais cobiçada do mundo.
Em 2013, a Turmalina Paraíba virou sensação no mundo da moda e ganhou notoriedade ao ser considerada “a cor do ano”.
O cálculo da qualidade e do valor das pedras é baseado nos quatro “Cs” - critérios internacionais de “cut” (lapidação), “clarity” (clareza), “carat” (quilate) e “color” (cor). Entre eles, o mais importante é a cor, o que torna os exemplares brasileiros tão valiosos. No caso da Turmalina, o que diferencia a Paraíba das de outras cores, é a presença de cobre em sua composição química - justamente o elemento que garante o azul intenso e incomparável da pedra.
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